Coleção Hangar43

Ícones atemporais do mobiliário

Poltronas

Xibô

por Sergio Rodrigues

MEDIDAS

Largura 0,80 cm

Profundidade 0,80 cm

Altura 1,10 cm

Sobre o produto

Criação do renomado arquiteto e designer brasileiro Sergio Rodrigues no ano de 1991, a poltrona Xibô é uma de muitas peças renomadas de sua coleção e surge baseada no desenho e recursos estruturais da poltrona Kilin, porem com design mais robusto. Esta ideia se deu de modo com que esta “fizesse par” com a primeira, como uma versão masculina, visto que a poltrona Kilin homenageava sua esposa e eterna namorada Vera Beatriz, a qual chamava carinhosamente de “esquilinha”. Assim, com sua conhecida habilidade para homenagear seu mobiliário, a poltrona foi batizada com o nome de Xibô, apelido de Sergio dado por sua esposa, que era a junção de Chinês Bobo, como era chamado por ela.

Com design robusto e traços marcantes, a Xibô assim como a poltrona Kilin apresenta uma estrutura sutil composta por duas laterais com desenhos graciosos e duas travessas idênticas bem modeladas, cujas espigas (sistema de encaixe) atravessam as hastes laterais, permitindo seu travamento através de encaixes de madeira (cunhas) com forma nobre e bem modelada.

Originalmente, com assento e encosto de lona presos a dois pares de hastes e uma cabeceira alta em compensado curvado revestido de couro, após muito tempo esquecida pelo designer devido a sua insatisfação, a mesma permaneceu duas décadas em um depósito, sendo novamente reeditada em 2013 em parceria com seu primo Fernando Mendes.

Agora, a poltrona Xibô é composta por uma peça única em seu assento e encosto, confeccionada assim como na Kilin em couro tipo soleta e fixada em quatro hastes principais, nas laterais, nas hastes do encosto e cabeceira, que proporciona conforto e relaxamento. A cabeceira por sua vez, é inteiramente redesenhada, ganhando duas perfurações redondas, que são marca registrada do designer em suas peças.

A peça, exclusiva e com numeração única, conta assim como sua versão feminina uma particularidade peculiar, é inteiramente desmontável, não apresentando nenhum parafuso, apenas peças de encaixe. Portanto, seu desenho com bordas arredondadas e curvas sutis, a fina espessura das cunhas e as delicadas cordinhas de couro que se ligam à estrutura, fazem da peça um clássico importante da marca registrada do designer.

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Sobre o Designer

Foi Sergio Rodrigues que descontraiu a casa e a maneira de sentar, quebrando a rigidez do estilo pé palito ao criar, em 1955, a Oca, loja, ateliê e galeria de arte. Na Praça General Osório, em Ipanema, o espaço tinha as luminárias Dominici, tecidos da artista plástica Fayga Ostrower, móveis da Forma e peças assinadas por… Ver artigo

Foi Sergio Rodrigues que descontraiu a casa e a maneira de sentar, quebrando a rigidez do estilo pé palito ao criar, em 1955, a Oca, loja, ateliê e galeria de arte. Na Praça General Osório, em Ipanema, o espaço tinha as luminárias Dominici, tecidos da artista plástica Fayga Ostrower, móveis da Forma e peças assinadas por ele. Assim, seu empreendimento se tornu o ponto de encontro e referência de intelectuais da época.

Em 1957, para atender ao pedido do amigo Otto Stupakoff, criou a Poltrona Mole, um sofá para seu estúdio. O móvel ganhou o primeiro lugar no Concurso Internacional do Móvel em Cantú, na Itália. Com o nome de Sheriff, começou a ser produzida pela companhia Isa, de Bergamo, na Itália, e exportada para vários países.

Hoje, Sergio Rodrigues tem a maioria de suas peças produzidas pela LinBrasil, de Curitiba. O design brasileiro cresceu com Sergio. Recentemente passou a ser representado na feira de Colônia e na de Milão pela ClassiCon. Para fazer o contraponto com a famosa Poltrona Mole, o designer criou, em 2002, a Diz. “Toda de madeira e tão confortável como uma poltrona mole”, explica Sergio. Recebeu por ela, em 2007, o prêmio do Museu da Casa Brasileira.

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