Coleção Hangar43

Ícones atemporais do mobiliário

Mesas de Centro

Grampo

por Fernando Mendes

MEDIDAS

Largura 150 cm

Profundidade 150 cm

Altura 35 cm

Sobre o produto

A mesa Grampo, assim como o aparador Beatriz, tem como inspiração os utensílios e ferramentas usados em uma marcenaria. Atualmente, são comuns os grampos de ferro fundido, mas as marcenarias mais antigas usavam grampos fabricados na própria oficina, em madeira. Para a mesa Grampo, Fernando Mendes escolheu a peroba do campo, sendo que até os parafusos são trabalhados nessa madeira. Para mesas redondas são usados três grampos. Já se a mesa for quadrada ou retangular, quatro grampos. As garras do grampo são fixadas diretamente no tampo, dispensando o uso de ferramentas.

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Sobre o Designer

Fernando Mendes começou o que ele chama de “uma marcenaria de verdade”. Iniciou com o que tinha em casa: um mínimo de ferramentas, uma máquina ou outra. Herdou as ferramentas importadas de um tio, começou a trabalhar e mexer com madeira. Tinha um quartinho dentro do seu apartamento e lá construiu uma bancada de serra, de… Ver artigo

Fernando Mendes começou o que ele chama de “uma marcenaria de verdade”. Iniciou com o que tinha em casa: um mínimo de ferramentas, uma máquina ou outra. Herdou as ferramentas importadas de um tio, começou a trabalhar e mexer com madeira. Tinha um quartinho dentro do seu apartamento e lá construiu uma bancada de serra, de marcenaria, com armários. Começou a ler livros sobre o assunto, gostava do tema. Passou a encomendar livros sobre marcenaria na internet e foi lendo um atrás do outro, sobretudo os americanos. No começo, fazia várias peças em casa, como berços, painéis, mas era ainda um hobby.

Começou a fabricar na sua pequena oficina, foi pegando pedidos e fabricando os móveis. Depois de algum tempo fazendo muitos projetos e acompanhando obras,  percebeu que o momento em que se despedia do cliente era aquele que mais o interessava. Era onde começava o trabalho de marcenaria e mobiliário. Fernando entendeu que até então vinha investindo no “momento” errado.

Fernando Mendes põe em prática o seu sonho de “criar e fazer”. O conhecimento de como fazer é parte de saber projetar.

“Se um dia eu fizer uma peça de ferro, vou ter que visitar uma serralheria para saber como se corta, como se dobra, qual máquina será usada, etc. Às vezes o sujeito pensa a parte plástica, mas não sabe como é fabricada a peça, então, a solução de encaixe, de proporção, pode ser equivocada. Se você pegar o braço de uma cadeira Oscar, que é super delicada, cheia de nuances, de cor, de relevo, de entalhe, tem toda uma complexidade de marcenaria… Quem sabe fazer consegue imaginar como aquilo vai se desenvolver em cada máquina.”

 

Mesas de Centro